Desde a sua criação, há mais de 50 anos, a vinícola colocou em primeiro plano o respeito pela natureza, utilizando técnicas tradicionais e não invasivas, para o cultivo de mais de 200 hectares de videiras.
Esta filosofia, aliada ao Terroir, da zona onde se inserem as vinhas, permite a produção de vinhos de excelência, capazes de narrar as riquezas tradicionais da região. Como o Nero d’Avola, reconhecido como o vinho siciliano mais famoso do mundo, cujas uvas são cultivadas desde os tempos antigos neste pequeno pedaço de terra entre os municípios de Pachino, Noto, Rosolini, Ispica. Neste Terroir (clima árido e seco, altas temperaturas e salinidade marinha) a vinha de Nero d’Avola sempre expressou o melhor de si, como aliás as vinhas de Inzolia, Grillo, Moscato, Syrah, Merlot, Nerello Mascalese, que encontraram o Terroir ideal nesta zona.
CURIOSIDADE: A uva INZOLIA (ou insolia) foi plantada na Sicília, entre os séculos XI e X a.C., pelos gregos, que tiveram o grande mérito em importar esta casta e introduzir a “poda” e a “Vite a Alberello” (em 2014, mais de 3.000 anos depois, reconhecido como Patrimônio Mundial pela humanidade). A Inzolia é a “Mãe” de muitas castas, criadas através de cruzamentos ou clonagem, incluindo Cataratto (e, portanto, Grillo) e Ansonica, a uva branca mais emblemática da região da Toscana. A boa quantidade de taninos presentes na Inzolia é considerada uma característica única, uma vez que a maioria das uvas brancas não apresenta taninos em tais quantidades. Esta peculiaridade permite que os vinhos elaborados com esta casta durem muito mais que os vinhos comuns e, sobretudo, se tornem vinhos aptos ao envelhecimento.
Composto pela uva: Inzolia